Base Aérea de Natal

A Base Aérea de Natal (BANT) tem por finalidade prover o apoio necessário às unidades aéreas e unidades de Aeronáutica que nela operam, permanente ou temporariamente, ou que nela esteja sediadas.

A BANT é diretamente subordinada ao Comandante do Segundo Comando Aéreo Regional. A BANT tem sede em Parnamirim, Estado do Rio Grande do Norte.

Base Aérea de Natal

Em 2 de março de 1942, em plena Segunda Guerra Mundial, foi criado pelo governo brasileiro o Núcleo da Base Aérea de Natal. A ativação da BANT ocorreu no dia 7 de agosto do mesmo ano. Em novembro do mesmo ano, passaram a conviver no mesmo aeródromo, em “Parnamirim Field”, duas Bases Aéreas. A brasileira, localizada no Setor Oeste do aeródromo, e a americana no Setor Leste. Era o Trampolim da Vitória, assim chamado por ser ponto obrigatório de passagem das aeronaves aliadas que se destinavam ao Teatro de Operações da África.

Ao término da Guerra, a Base Aérea de Natal passou a ocupar as instalações da Base Americana. As edificações da chamada Base Oeste tiveram, no decurso do tempo, as mais diferentes finalidades, tais como: Centro de Instrução Militar e Centro de Formação de Pilotos Militares (CFPM), ativado em 06 de março de 1970, com a desativação da Base Aérea de Natal.



Para a formação operacional dos Aspirantes, foi criado em março de 1947 o 5º Grupo de Aviação, que foi a mais antiga Unidade de Instrução da Força Aérea, tendo subordinados a ele o 1º/5º GAv e o 2º/5º GAv. Com a criação do CFPM, o 5º GAv, juntamente com o 1º/5º GAv, foi transferido para Recife em 6 Mar. 70, tendo sido o 2º/5º GAv desativado nessa mesma data. O 5º GAv foi desativado, através da Port.-043/GM7, de 8 Jun. 70, reativado em 20 Out. 80, pela Port. R-310/GM-3, permanecendo nesta condição até agosto de 1994, quando foi desativado pela segunda vez em sua história.

A partir de janeiro de 1974, o CFPM foi substituído pelo Centro de Aplicações Táticas e Recompletamento de Equipagens (CATRE), que perdurou até a reativação da Base Aérea de Natal, em 1989. Em sua caminhada evolutiva, houve por bem o Ministério da Aeronáutica desativar novamente a Base Aérea de Natal e criar, em 05 de dezembro de 1990, o Comando Aéreo de Treinamento, mantendo a mesma sigla CATRE e tendo como missão primordial “Instruir para o Combate” os Aspirantes-a-Oficial Aviadores oriundos da Academia da Força Aérea.

Em consonância com as diretrizes operacionais do Comando da Aeronáutica, em 1º de janeiro de 2002, o Comando Aéreo de Treinamento foi desativado e em seu lugar foi reativada pela terceira vez a Base Aérea de Natal, voltando a organização, desse modo, à sua denominação original.

Parnamirim, além de se constituir naquele trampolim bélico, tornou-se também o trampolim do desenvolvimento nacional. Acertado o acordo, começaram os pousos e decolagens das tropas americanas, cuja freqüência era contada em minutos. Iniciaram-se, também, os embarques e desembarques maciços de soldados, aviadores, técnicos e burocratas. Consequentemente, houve uma considerável troca de conhecimentos em todos os níveis: tecnológico, social e até sentimental. Militares brasileiros tiveram o primeiro contato com tecnologias como lança-chamas e TNT, até então novidades.

Os aviadores brasileiros estavam sob o fogo da metralha e do canheiro Nazi-fascista, em pleno teatro da guerra na Itália. Era o Senta a Pua escrevendo uma das mais belas páginas da nossa atuação em defesa da democracia e da civilização ocidental.

A população soube enfrentar as dificuldades da guerra como os racionamentos e os blecautes. Além da preocupação com o avanço da Raposa do Deserto, Marechal Von Rommel, sobre o Norte da África, existia ainda a ameaça de submarinos na costa brasileira. Foi assim que Natal se transformou em uma das principais peças no jogo de xadrez do final do II Grande Conflito Mundial.

No dia 2 de março de 1942, por Decreto, Parnamirim saiu do mapa nordestino brasileiro para entrar na história mundial. Tornou-se uma das bases aéreas decisivas para o destino da II Grande Guerra. Graças à Logística e à Engenharia Militar, aquele areal ganhou pista de pouso e estrutura com a mais avançada tecnologia bélica da época. As operações começaram no dia 7 de agosto do mesmo ano, sob o comando do Major-Aviador Carlos Alberto de Filgueira Souto. Na verdade, ali já existia “um campo de aviação”, como se denominavam, os locais de pouso e decolagem perdidos pelo Brasil afora e que, pelo ar, garantiam a integridade do nosso País-Continente.



Os americanos trouxeram o asfalto, o macadame, as máquinas; estenderam, alargaram e duplicaram as pistas. Precisavam de piso sólido para o enxame de aviões que dali iriam bombardear e destruir a ponta-de-lança fortificada no Norte da África pelo Nazi-Fascismo, na sua estratégia de conquista total da Europa. O custo aproximado das obras ficou em nove milhões de dólares, sem contar os equipamentos que vieram diretamente da América. As pistas asfaltadas 16/34 e 12/30 dividiram, a Oeste, a Base Aérea de Natal, e, a Leste, “Parnamirim Field”.

Para o acerto político-econômico da cessão de Parnamirim aos EUA, o presidente americano Franklin Delano Roosevelt, mesmo enlutado pela morte de um filho, viajou a Natal, em 28 de janeiro de 1943. Ao seu encontro voou o presidente brasileiro Getúlio Dornelles Vargas, que, em trágica coincidência, deixou, no Palácio do Catete, quase agonizante, seu filho Getulinho. Os dramas pessoais e a emoção em comum não impediram, contudo, que a negociação entre os dois estadistas fosse objetiva, dura e de conseqüências que perduram até hoje.

Roosevelt queria aquele trampolim para a África; Getúlio tentava, já há algum tempo, financiamento que lhe permitisse o grande salto (do País) e o grande sonho (de toda a sua vida): tirar dos livros escolares aquela definição – O Brasil é um país essencialmente agrícola.

Base Aérea de Natal Barreira do Inferno

Foi em Natal onde construíram a primeira base aérea da América do Sul. O Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, o CLBI, ou simplesmente Barreira do Inferno como é popularmente chamado, foi inaugurado no ano de 1965 e tem como função o lançamento de foguetes.

A ideia do nome não guarda nada tenebroso como pode ser imaginado. Este centro do lançamento foi batizado com esse nome devido a sua localização. Ele fica em uma zona de dunas na Praia da Ponta Negra e esta faixa litorânea é chamada popularmente pelos pescadores locais da Barreira do Inferno. A denominação veio a partir de suas falésias que ficam sempre muito vermelhas ao amanhecer e parecem uma mureta de fogo.

Base Aérea de Natal Portões Abertos

Os eventos que recebem milhares de visitantes todos os anos, incluem a demonstração da Esquadrilha da Fumaça. Os cidadãos também podem conferir de perto um pouco do trabalho dos militares da FAB.

Os portões abertos contam com diversas atrações ao longo do dia, entre exposições estáticas de aeronaves e artigos militares da Aeronáutica, Exército e Marinha, carros antigos, apresentações de motos esportivas e, ainda, ações cívico-sociais, voltadas para atender a todos os visitantes com orientações sobre cuidados com a saúde e higiene bucal.

Alguns eventos também promovem doação de alimentos não perecíveis, que serão revertidos para instituições de Assistência Social.

Base Aérea de Natal Segunda Guerra Mundial

Natal, a capital do estado do Rio Grande do Norte, no nordeste brasileiro, possui uma posição estratégica geográfica global muito importante. Fato este, fez a cidade receber as duas principais bases militares americanas durante a Segunda Guerra Mundial: a Base Naval e Parnamirim Field – a época era a maior base da Força Aérea norte-americana em território estrangeiro.

A cidade recebeu um contingente de 10.000 soldados norte-americanos para lutarem durante o conflito mundial. Este fato mudou radicalmente a até então pequena capital, que à época possuía 55.000 habitantes. Mais do que uma importante participação durante o conflito armado mundial, a influência cultural dos americanos marcaram para a sempre a cidade brasileira.

O historiador Lenine Pinto relata que “dos bares vazava a música das Wurlitzers, das lojas o burburinho de consumidores ávidos e, quando as ruas esvaziavam-se, acendiam-se os salões de bailes, fluíam fantasias. Naquele tempo as festas sucediam-se freneticamente, dançava-se freneticamente, amava-se freneticamente”.

Ao servir de apoio às tropas americanas que se dirigiam aos combates na Europa e África, Natal contribuiu, de forma, significativa, para o sucesso dos aliados

Base Aérea de Natal FAB TV

Programa que apresenta um resumo das principais notícias sobre operações, eventos e serviços de interesse público, como informações sobre formas de ingresso na FAB. É atualmente o principal produto da FAB TV.

Onde Fica, Endereço e Telefone Base Aérea de Natal

  • Estr. p/ o Catre – Emaús – Parnamirim – RN
  • Telefone: (84) 3644-7100

Outras informações e site

Mapa de localização





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